Uma frase que parece fazer parte do dia-a-dia nos sentidos mais variados…

 

humor, violência, sexo, penitencia….

 

Podemos sempre adaptar esta frase e integrá-la nas mais diversas conversas. Neste contexto, a frase é,provavelmente tudo isso, mas neste caso, acima de tudo chamar à atenção da passagem de criança para adolescente,onde se percebe que afinal o Pai Natal é mentira, que não seremos sempre protegidos e que temos que nos fazer à vida de punhos cerrados, confrontando todos os receios e medos que vieram na mutação da idade.
Tanto nos pais como nos filhos, a diferença de gerações leva-nos a “Ir Ao Castigo “seja no adolescente que tem que ir trabalhar adaptando-se a uma nova realidade, ou do pai/mãe que tem que saber lidar com as carências existenciais do/a filho/a.

Este tema retrata uma realidade atual numa luta de gerações.
Tanto no vídeoclip com a transparência do que são as “diferenças” de pai e filha na forma de olhar a vida, como no caos da capa onde se sente uma indefinição de sentimentos na obra da artista, a música com o peso da indefinição do futuro e a letra explicando as mutações da vida são a obra completa num single que identifica uma sociedade atual.
“Eu fui ao castigo até chegar aqui… se souberes aproveitar as “dores” de crescimento, irás ao castigo e agradecerás toda a tua vida por isso”.